terça-feira, 1 de junho de 2010
sábado, 31 de maio de 2008
Viajaste-me, descobriste-me,
e do meu corpo fizeste o teu mundo,
dos meus lábios um oceano
onde a tua língua andou à deriva,
os meus seios foram montanhas
que conquistaste devagar
com as tuas mãos de algodão.
Fizeste-me mulher,
murmuraste-me ao ouvido
caminhos ainda por conquistar,
perdi-me na imensidão do teu ser,
viajei contigo na tua leveza transcendente,
guardei os teus olhos de brilho
para sempre na minha alma,
o teu cheiro,
o momento eterno e fugaz
em que te vi passar,
à distância da luz,
abri os olhos e senti-te partir.
*;
GDM
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Deixa-me voar
entre as nuvens douradas que adormecem
entre as nuvens douradas que adormecem
ao cair da tarde, no meio das estrelas que brilham
pelos festivos salões enfeitados de lua,
sobre as asas dos pássaros que riscam a paisagemcom
silhuetas de prata,
nos beirais dos telhados que guardam suspiros
e escutam desejos,
pelo céu colorido de sonhos,
lotado de castelos,
onde moram os anjos ...
Deixa-me voar, eu te suplico,
só mais esta vez, só mais esta alegria !
Deixa-me ficar no abrigo dos teus braços
nesta noite sem fim, escrita por nós dois,
e então, só bem depois,
terei que despertar,
voltar, viver e esquecer
um outro dia ...
"Deixe-me ir, as nuvens me conduzirão,
o céu me espera ! "
*;
GDM
terça-feira, 27 de maio de 2008
Entre um singelo pestanejar
e o delicado bater de asas de uma borboleta,
o ar incendeia-se a qualquer movimento nosso,
os copos no chão estão vazios,
a música já não toca,
a cama está desfeita,
lá fora faz frio ...
Neste campo de paixão, neste abrigo de loucura,
a respiração retoma o fôlego,
o coração apazigua as emoções ainda gritantes,
a pele amansa o fogo,
que brandamente se entranhou nos corpos despidos,
ainda colados, ainda estremunhados, e inebriados,
pela intensidade do êxtase,
pelo culminar do deleite que nos deixa assim,
quase adormecidos, ao abandono dos braços um do outro,
retomando forças para recomeçar tudo outra vez ...
*;
GDM
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Sem Rosto ...
Trespasso a névoa que me turva o olhar
e solto-me numa outra dimensão onde os limites são nenhuns ...
Escondo a alma de mim própria e deixo o corpo à vista,
para que não percebam a minha ausência momentânea ...
Na força do amor, invento-te, leio-te os traços,
escrevo-te os contornos ...
Minhas frases emanam o teu cheiro
e me fazem fervilhar as veias adormecidas.
Transpiro ideias e momentos que me despertam a leveza
do ser e me colam inexplicavelmente a ti,
mesmo sabendo que não existes para além das minhas fantasias.
Quando sinto a realidade chegar,
de mansinho consigo tocar-te por um fugaz instante,
cessando meu sonho.
Nas mãos, trago pedacinhos da tua essência e no coração,
a certeza que estarás sempre aí,
com a magia espelhada no teu olhar sem rosto,
que me fascina e inspira de cada vez que saio de mim,
e secretamente vou aninhar-me em ti.
e solto-me numa outra dimensão onde os limites são nenhuns ...
Escondo a alma de mim própria e deixo o corpo à vista,
para que não percebam a minha ausência momentânea ...
Na força do amor, invento-te, leio-te os traços,
escrevo-te os contornos ...
Minhas frases emanam o teu cheiro
e me fazem fervilhar as veias adormecidas.
Transpiro ideias e momentos que me despertam a leveza
do ser e me colam inexplicavelmente a ti,
mesmo sabendo que não existes para além das minhas fantasias.
Quando sinto a realidade chegar,
de mansinho consigo tocar-te por um fugaz instante,
cessando meu sonho.
Nas mãos, trago pedacinhos da tua essência e no coração,
a certeza que estarás sempre aí,
com a magia espelhada no teu olhar sem rosto,
que me fascina e inspira de cada vez que saio de mim,
e secretamente vou aninhar-me em ti.
GDM
Saudade ...
Quando a saudade espreita em lugares inesperados,
eu escondo-me dela,
procuro refugio longe dos resquícios de ti,
que ainda guardo em mim
e que o tempo ainda não levou.
e que o tempo ainda não levou.
Fecho a porta à alma,
e deixo-me levar nas asas da deslembrança,
tento não pensar,
tento sorrir para dentro perante tudo aquilo
que me deixa triste,
que me deixa triste,
resguardo-me do mundo,
corro as cortinas do sonho e bloqueio a magia.
A sós comigo, tapo-me com a ausência,
A sós comigo, tapo-me com a ausência,
dou descanso ao corpo inquieto e sedento do teu,
apago da pele a lembrança dos teus beijos molhados de paixão,
apago da pele a lembrança dos teus beijos molhados de paixão,
relaxo os músculos, que se contraem em uníssono
com os pensamentos incandescentes que me rodeiam a mente.
Desprendo-me das memórias esquecidas de aromas
e sabores teus,
que ainda sinto espalhados na pele,
olvido-me do meu querer e alieno-me
do desejo contido neste momento de loucura,
em que o fogo que tenho dentro me consome.
Estou exausta ...
Preciso esquecer-me de mim,
Estou exausta ...
Preciso esquecer-me de mim,
para não pensar mais em ti.
GDM
GDM
domingo, 25 de maio de 2008
Delírios ...
No ensejo partilhado de beijos trocados lábios colados,
delírios e loucuras,
sente-se no ar a fusão das duas partes etéreas
que se desprendem de nós.
Para além do tempo exíguo que cabe neste instante,
transbordam emoções,
floresce a leveza das nossas almas e as essências
trocam segredos e mistérios
guardados apenas na voz dos anjos
e agora desvendados em surdina.
A doçura do teu ser entranha-se profundamente na minha pele
como um perfume raro e divino,
quando a ternura do teu olhar ousa tocar-me levemente,
e teu corpo me invade docemente
num quente mar de mel e prazer.
No momento gritante de sensações que o silêncio não guarda,
emanam de nós pequenos grãos de luz
que confluem numa ténue espiral de brilhos.
Numa leve carícia, sentimos o enlace do fio condutor
que nos leva à eternidade,
que nos une ainda mais um ao outro,
fazendo-nos acreditar que o amor existe
na forma que lhe quiseremos dar.
GDM
sábado, 24 de maio de 2008
Uma Carta de Amor ...
Se eu fosse contar de tudo que eu sentia
Minha voz meio rouca, soaria no vento
Sairiam palavras de amor e de alegria
Mas libertas do peito, perderiam-se no tempo.
Minha boca cansada, repetindo "Eu Te Amo"
Sai gritando o teu nome, na fria madrugada
Num espelho de sons, a saudade ecoando
Repetindo o acústico de canção emoldurada
Na distância, a saudade por ti procurando
No teu sono, o silêncio da noite se acabando
Decidi que o melhor é escrever-te uma carta
Pra caneta inquieta, meus sonhos fui ditando
Numa folha de papel, minha vida alinhando
Assinando em mil beijos, onde amor nunca falta.
Sairiam palavras de amor e de alegria
Mas libertas do peito, perderiam-se no tempo.
Minha boca cansada, repetindo "Eu Te Amo"
Sai gritando o teu nome, na fria madrugada
Num espelho de sons, a saudade ecoando
Repetindo o acústico de canção emoldurada
Na distância, a saudade por ti procurando
No teu sono, o silêncio da noite se acabando
Decidi que o melhor é escrever-te uma carta
Pra caneta inquieta, meus sonhos fui ditando
Numa folha de papel, minha vida alinhando
Assinando em mil beijos, onde amor nunca falta.
....
GDM
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